sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Análise: 3.09 Marionette


Olá! Finalmente nossa primeira análise ficou pronta. Demorou um bom tempo devido ao pouco tempo do blog, mas agora está finalizada. Espero que gostem! Abraços!


O QUE TEVE DE BOM
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  • Impacto. Eu gostei muito das alusões que o espisódio conteve. Cenas de grande impacto, fazendo com que Fringe continue num nível muito alto que outras séries não conseguem alcançar.
  • Verdade. Também gostei do Peter ter dito logo toda a verdade para a Olivia. Mas claro, que a partir de agora a relação entre eles estará mais do que nunca em "águas mornas". Mas todo esse drama acaba contando pontos para as atuações de Peter e obviamente, mais um acréscimo para Olivia, papel no qual, Anna Torv vem desempenhando de maneira incrível nessa temporada.
  • Nível superior. Fringe realmente superou minhas expectativas nessa temporada. Nada melhor do que o acréscimo de uma "segunda camada" através da exploração de duas versões da mesma pessoa de uma maneira que nunca havíamos visto antes. Vimos gêmeos, sonhos e pesadelos, projeções do subconsciente, relação entre pai e filho - conceitos que têm dado ênfase à natureza do indivíduo. Agora podemos adicionar Amanda à essa lista. A reanimação dela provou que Fringe é realmente ilimitado em surpresas. A mensagem final do episódio foi não menos intrigante.
  • Fator medo/horror. Os episódios de Fringe são voltados para a ficção científica, obviamente. Mas quem diria que o fator medo/horror teve uma participação efetiva em Marionette. Ao ver o nome do episódio, não pude imaginar que era algo deste tipo até ver a promo. Realmente foi um episódio um tanto assustador. E claro, eu gosto muito disso em Fringe e gostaria de ver outras cenas desse tipo nos demais episódios. Essa consistência faz bem à série. Mais uma vez o tema e as imagens nos forneceram 40min de entretenimento gerando declarações úteis sobre a vida, morte e até mesmo pós-morte, como nesse caso, foi a reanimação.
  • Os sentimentos. O episódio tratou isso por partes. Enquanto existia aquela expectativa da verdade, tivemos outros fatores desse tipo, mas o mais importante ocorreu quando Peter resolve falar que não percebeu que não era a mesma Olivia pela qual ele se apaixonou. Essa cena me tocou, assim como acredito que tenha tocado a muitos outros telespectadores. E eu estava esperando esse "toque", pois o epísódio teve uma honestidade que me permitiu olhar para trás nos episódios e lembrar como era a relação entre os dois anteriormente. Voltando o foco aos personagens, é bom que deem um pouco mais de importância ao casal da série fazendo com que esse desentedimento não fique por muitos episódios, pois é quase certo que ainda durará muito.
  • O final. September sempre magnífico. Michael Cerveris está sendo o ator perfeito para tal papel. Vários fatores na cena ajudaram para dar o clima exato. O movimento, o local (cafeteria), o fundo, o tom de voz, enfim, não poderia ter sido mais real. Mas mais importante do que isso, ele nos deixou uma questão que ficaremos remoendo durante a pausa.


O QUE TEVE DE RUIM
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  • E a 'guerra'? Foi um tanto desconcertante ver a equipe de investigar qualquer coisa diferente de um caso que envolve o universo alternativo. Não há nada que poderia fazer com a máquina, por exemplo? Uma simples menção já resolveria o problema. Eles trataram do caso sem falar nada do universo alternativo, no qual eles entraram em uma guerra bem objetiva. Eles não têm uma equipe inteira tratando disso neste momento? O foco do episódio era outro eu sei, mas não ter falado de um assunto tão importante na série foi um pouco inconfortante.
  • Pouca ação. Primeiro episódio de um caso 'aleatório' na temporada nos deixa com aquela sensação de 'querer mais' não é verdade? Além disso, a ação foi baixa... Fora algumas cenas de impacto, mas ação mesmo não teve... Não aquela que estamos acostumados a ver em Fringe. Apenas posso dizer que não teve aquela excitação que tivemos ao ver os outros episódios da temporada.
  • Sem Universo Alternativo. Voltando a este ponto, foi ruim não ver Walternativo, a alt Olivia, e até outros personagens do UA que gostamos de ver. O universo alternativo nos deu uma empolgação ao assistirmos os episódios, empolgação que foi um tanto perdida em Marionette.


MISTÉRIOS
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  • Será que esse desentedimento significou o fim de Peter e Olivia?
  • Quem September estava se referindo ao dizer 'Ele ainda está vivo': Walter ou Peter?
  • Com quem September falava ao telefone?
  • Por quê September parecia surpreso com o futuro de Peter ou Walter se ele possui a capacidade de ver através do tempo?
  • De onde September veio?

RESPOSTAS
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  • O título do episódio "Marionette" refere-se a um boneco articulado controlado de cima por cordas amarradas aos seus membros. Este, por sua vez, é uma referência a Amanda Walsh, nas quais as partes do corpo foram juntadas em fios por Roland em uma tentativa de reanimá-la.
  • Yatsko Project: Bellie e Walter criaram um soro em meados dos anos setenta para questionar alguém após a morte.
  • Reanimação é possível no mundo de Fringe, só que não espere que encontre a mesma pessoa.
  • A morte está pairando sobre Peter ou Walter. Provavelmente Peter.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
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    • Marionette. Não foi o episódio excelente que estávamos acostumados a ver mas teve sua taxa de importância. Principalmente pelo diálogo entre Peter e Olivia. Há menções importantes sobre que não somos definidos apenas por nosso corpo. Além disso, as memórias continuam a desempenhar um papel importante nos episódios... Cada vez mais impactante... Mas a palavra-chave do episódio foi a ESPERANÇA. Esperança do Roland, em tentar trazer Amanda de volta, e esperança de que a paixão entre Peter e Olivia não acabe.
    • Melhor atuação: Anna Torv (Olivia Dunham.)
    • Melhor citação: "She's taken everything." - Olivia.
    • Melhor momento: Olivia e Peter no 'Jardim dos Corações Partidos'.
    • Avaliação final do episódio: 7/10

    2 comentários:

    1. 1) Peter e Olivia: Se vc se lembrar, no episódio "Do Shapeshifters Dream of Electric Sheep?" a esposa do Senador (Shipshifter) afirma que não sabe como não pode perceber que seu marido não era aquele ser. Nas suas palavras, ela foi enganada por ela mesmo, pois também afirmou que talvez não quisesse ver a verdade. Assim acho que há um gancho para que a relação deles se reaqueça. Afinal, o roteiro de Fringe "não dá ponto sem nó".
      2) O observador na minha opinião faz parte do "povo antigo", construtores da máquina que poderá destruir um dos universos. Ele se referia claramente sobre Peter, pois o seu destino era ter morrido em ambos os universos, o que não ocorreu por intervenção de Walter. Assim ele vivo põe em risco a sobrevivência dos universos, pois como é sabido, é o único que pode acionar a máquina de destruição. Apesar de ele poder ver pelas eras, o futuro é incerto, pois é moldado por atos não convencionais das pessoas. Lembra do episódio White Tulip, com a participação especial de Peter Weller? ele tentou modificar o futuro, voltou apenas para declarar seu amor à sua esposa, morrendo com ela e acabou o modificando. Mais uma vez os roteiristas não dão ponto sem nó.
      Abraços

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    2. Olá Osvaldo!

      Belas observações... ;)

      Sim, Fringe sempre está juntando pontos em todos seus episódios. Na análise mencionei apenas o 'gancho' deixado pelo personagem Roland exatamente por ser desse episódio...
      E claro, não temos 'ganchos' somente no assunto "Olivia e Peter", mas esse realmente é o que chama mais atenção... :)

      Obrigado pelo seu comentário!

      Abraços.

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